domingo, 17 de agosto de 2008

Nostalgias de um sonho não acontecido..

(Escrito no dia 15 de Agosto)

Antes de mais permitam-me que faça duas notas prévias:

1. Hoje foi um dia complexo para mim e para a minha, família que merecia sem dúvida um grande post, de qualquer não quero falar disso hoje..

2. Para todos aqueles que são assíduos a este singelo e insignificante blog o meu sincero pedido de desculpas por nunca mais ter escrito nada, mas tenho andado realmente numa “roda vida” com vários projectos novos, um dia também vos falo disso..

Hoje quero falar sobre as emoções que me invadiram no dia 15 de Agosto de 2004 (é verdade! Já lá vão 4 anos..) e que hoje ainda conservo na minha caixinha mágica..
Corria portanto o ano de 2004, o ano das grandes descobertas.. No ano em que descobri que aquele que eu teimava que vivesse em mim acabava de morrer definitivamente.. Aquele homem racional, frio e calculista deu lugar a este pobre emocionado com as coisas da vida.. Tudo isto graças a ti! Minha querida e distante Lua dos encantos e dos desencantos..

Um dia destes, ao acaso (como se as coisas acontecem por acaso, como se o acaso existisse.. Claro que existe!), ouvi uma música do José Cid que conta uma história simples, mas muito grande para mim, simplesmente por ser a minha..

Passo a transcrever a letra dessa canção, que se intitula “O melhor tempo da minha vida”:

«Foi só por curiosidade
Que tu estendeste a mão
Foi só mais uma aventura
Do teu ego sem paixão
Eu que fui todo ternura
Que foi todo o coração
Tarde de mais compreendi
Qual a tua intenção...

E no entanto obrigado, obrigado para sempre
Pois por mais tempo que eu viva
Eu nunca vou esquecer
Que tu mesmo sem querer
Me vieste oferecer
O melhor tempo da minha vida, o melhor tempo da minha vida, o melhor tempo da minha vida...

Os meus amigos de sempre
Vieram me avisar
Para ter cuidado contigo
Que mais tarde ia chorar.
Só que eu dei tudo por tudo
Julguei que tu poderias
Amar alguém que te amasse
Que te modificarias.

E no entanto obrigado, obrigado para sempre
Pois por mais tempo que eu viva
Eu nunca vou esquecer
Que tu mesmo sem querer
Me vieste oferecer
O melhor tempo da minha vida, o melhor tempo da minha vida, o melhor tempo da minha vida...

Foi o jogo do amor...
Um vencedor e um vencido,
Mas quem mais sofre, quem mais ama
É que sai enriquecido...

E no entanto obrigado, obrigado para sempre
Pois por mais tempo que eu viva
Eu nunca vou esquecer
Que tu mesmo sem querer
Me vieste oferecer
O melhor tempo da minha vida, o melhor tempo da minha vida, o melhor tempo da minha vida...

Que tu mesmo sem querer
Me vieste oferecer
O melhor tempo da minha vida, o melhor tempo da minha vida, o melhor tempo da minha
vida... »

Mas regressando ao 15 de Agosto de 2004.. Tal como este ano, nesse dia vim até Penha Garcia.. Desde esse ano que as saídas do Bombarral, nomeadamente as vindas a Penha Garcia transportam em si um sentimento de grande nostalgia.. Sei que parto, não sei se volto..

Fica uma das músicas do Grande Barroso, que sempre me vem à memória a 15 de Agosto de cada ano: “Em nome do feitiço acontecido”.