domingo, 30 de setembro de 2012

Sentimentos e pressentimentos

Cumprindo a promessa que fiz há três semanas, neste mesmo espaço, volto a falar de sentimentos..

Agora justificar-se-ia escrever com mais clareza e com mais vigor. Com mais clareza porque já pensei muito mais sobre o assunto e com muito mais vigor porque me foi solicitado por uma pessoa muito especial.. Mas nem será mais claro, nem com mais vigor, simplesmente porque cada vez ando mais baralhado.. ou não..

Retomando o binómio pensamento/sentimento, concluímos já que os sentimentos podem ser pensados, pelo menos alguns, do mesmo modo (ou de outro modo) os pensamentos também se podem sentimentalizar. Concluímos que estes sentimentos, consequência do processo de sentimentalização dos pensamentos, não seriam sentimentos puros, e muito menos profundos..

Se pensarmos numa nova categoria, a que chamaremos “pressentimento”, localizada a meio do processo de sentimentalização dos pensamentos.. Mesmo que um pensamento se possa sentimentalizar, passa por um estado de pré-sentimento, embora possa não ter essa necessidade e a sentimentalização faz-se por si mesma.. Ou seja, os nossos pressentimentos são pensamentos em processo de sentimentalização, que podem nunca concluir o processo..

Isto traz-me muita paz.. eu sei que não sinto, mas apenas pré-sinto.. Não, não é fruto do pensamento, se não eu compreenderia.. eu pressinto..

Fazendo um trocadilho com a palavra e usando o seu sentido vulgar, eu pressinto que este tema não ficará por aqui..

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